domingo, 3 de novembro de 2013

A Borboleta e a Chama

A Borboleta e a Chama
Uma borboleta multicor estava voando na escuridão da noite quando viu, ao longe, uma luz. Imediatamente, voou naquela direção e, ao se aproximar da chama, pôs-se a rodeá-la, olhando-a maravilhada. Como era bonita! Não satisfeita em admirá-la, a borboleta resolveu fazer o mesmo que fazia com as flores perfumadas. Afastou-se e, em seguida, voou em direção à chama e passou rente a ela.

Viu-se subitamente caída, estonteada pela luz e muito surpresa por verificar que as pontas de suas asas estavam chamuscadas. "Que aconteceu comigo?" - pensou ela. Mas não conseguiu entender.

Era impossível crer que uma coisa tão bonita quanto à chama pudesse causar-lhe mal.

E assim, depois de juntar um pouco de forças, sacudiu as asas e levantou voo novamente. Rodou em círculos e, mais uma vez, dirigiu-se para a chama, pretendendo pousar sobre ela. E imediatamente, caiu, queimada, no óleo que alimentava a brilhante e pequenina chama.

"Maldita luz! - murmurou a borboleta agonizante - Pensei que ia encontrar em você a felicidade e, em vez disso, encontrei a morte. Arrependo-me desse tolo desejo, pois compreendi, tarde demais, para minha infelicidade, o quanto você é perigosa".

"Pobre borboleta! - respondeu a chama - Eu não sou o sol, como você tolamente pensou. Sou apenas uma luz. E aqueles que não se aproximam de mim, com cautela, são queimados".

Esta fábula é dedicada àqueles que, como a borboleta, são atraídos pelos prazeres mundanos, ignorando a verdade. E, então, quando percebem o que perderam, já é tarde demais.

Autor desconhecido




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